No fim de semana passado, fomos com um grupo de amigos passar o fim de semana a este tão desejado local.
Desejado porque Cabo Ledo é de facto um paraíso....
Saímos tarde de Luanda, para não apanharmos um trânsito infernal na Estrada da Samba (o cenário é impossível descrever-vos aqui, absolutamente surreal onde ainda me falta coragem para tirar meia dúzia de fotografias).
Passamos por umas três brigadas da polícia (felizmente não somos mandados parar, o que raramente acontece) e passadas 2 horas chegamos ao nosso destino.
Noite mais que cerrada, dirigimo-nos para a recepção onde nos dão a chave da casa número dois.
A casa número dois fica na 1ª linha de casas, literalmente a três passos de distância da praia. Descemos os 2 pequenos degraus no alpendre e pronto! Estamos na praia... :) Deitamo-nos à noite e somos embalados pelo rebentar das ondas na areia. De manhã quando acordamos somos "recebidos" por centenas de buracos de caranguejos! Happy Days...
Como ainda estamos na altura do cacimbo (já devia ter acabado, mas teima em não vir os dias de calor), Cabo Ledo estava mais deserto. Dezenas e dezenas de metros de areia banhados por um mar sem fim, uma imensa praia absolutamente fantástica!
Os dias em Cabo Ledo são pachorrentos, como se quer... Acordamos e vamos tomar o pequeno-almoço, passeamos na praia e depois almoçamos, dorme-se uma sesta, lê-se um livro e começamos a preparar o jantar. Portanto, como se vê come-se pouco nestes dias! ;)
Ao almoço comemos umas deliciosas lagostas, compradas na Praia dos pescadores.
No domingo também eu me aventurei a ir até à Praia dos Pescadores! A praia dos pescadores é só e apenas dos pescadores, ou seja, ninguém faz ali praia.
Quando lá chegamos somos arrebatados pelo cheiro nauseabundo do peixe, a escamas, às redes, aos próprios barcos...
Cerca de 20 barcos são o sustento daquela gente, que se junta todos dias na praia a pôr e tirar barcos da água, a vender o peixe que pescam e mais um rancho de crianças de t-shirts rotas cujo brinquedo com que mais brincam são garrafas vazias.
Uma realidade à qual não estamos habituados e à qual não conseguimos ficar indiferentes. levantamos a cabeça e ao longe conseguimos ver a aldeia onde vivem. Parece que foi tirada dum qualquer livro infantil, com as suas casotas de palhota, sem água canalizada e onde deve haver uma lâmpada que ilumina o minimercado/café/única loja e que se o lobo mau aparecesse ali a qualquer momento tudo aquilo levantaria voo em menos de nada.
As palmeiras quase a entrarem-nos pela casa! |
Restaurante do resort Doce Mar |
Avista-se a Praia dos Pescadores |
Chegada de um dos barcos; homens e mulheres correm a ajudar! |
As lagostas da Fina ainda por grelhar! |
Bom fim-de-semana!
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